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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Rabindranath Tagore: 1882-1941


O Primeiro Beijo
"O céu ficou silencioso e de olhos baixos,
Os pássaros calaram todos os seus cantos;
O vento emudeceu; a música das águas acabou
De repente; o murmúrio da floresta
Morreu lentamente no coração da floresta.
Na margem deserta do rio tranquilo,
Nas sombras do anoitecer desceu silenciosamente
O horizonte sobre a terra muda.
Nesse momento, no silencioso e solitário alpendre
Beijámo-nos pela primeira vez.
Nesse momento exacto, ao longe e perto
Repicaram os sinos e soaram os búzios
Nos templos dos deuses apelando ao culto.
Um estremecimento percorreu o infinito mundo das estrelas
E os nossos olhos encheram-se de lágrimas."

3 comentários:

Anônimo disse...

Num tempo de regras e afastamentos, de Gripes As e proibição da proximidade, faz bem ouvir o longínquo Tagore, o poeta do amor, do panteismo, da interculturalidade. Faz bem, nem que seja num intervalo, sonhar com as estrelas, chorar e arranjar tempo para enxugar as lágrimas: é que se chorarmos com o pôr-do-sol, as lágrimas não nos deixarão ver as estrelas...

Anônimo disse...

Texto mal traduzido. Vejam se pôem outro.

José Miranda disse...

Rectifiquem o texto e os dados do autor:
Rabindranath Tagore, nasceu em Calcutá - India em 1861 e morreu em 1941.
Foi prémio Nobel em 1913.