www.vides.org.br/portal/Noticia?codigo=41 Desde 1964, que o dia 30 de Janeiro foi escolhido para chamar a atenção da necessidade de uma educação permanente pela não violência e pela paz.É essencial educar para a solidariedade e para o respeito pelos outros. O dia 30 de janeiro foi escolhido por ser o dia da morte de Gandhi, um defensor da paz, da tolerância e da justiça entre os povos.
Às folhas tantas do livro matemático um Quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma Incógnita. Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a do ápice à base uma figura ímpar; olhos rombóides, boca trapezóide, corpo retangular, seios esferóides. Fez de sua uma vida paralela à dela até que se encontraram no infinito. "Quem és tu?", indagou ele em ânsia radical. "Sou a soma do quadrado dos catetos. Mas pode me chamar de Hipotenusa." E de falarem descobriram que eram (o que em aritmética corresponde a almas irmãs) primos entre si. E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz numa sexta potenciação traçando ao sabor do momento e da paixão retas, curvas, círculos e linhas sinoidais nos jardins da quarta dimensão. Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana e os exegetas do Universo Finito. Romperam convenções newtonianas e pitagóricas. E enfim resolveram se casar constituir um lar, mais que um lar, um perpendicular. Convidaram para padrinhos o Poliedro e a Bissetriz. E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro sonhando com uma felicidade integral e diferencial. E se casaram e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos. E foram felizes até aquele dia em que tudo vira afinal monotonia. Foi então que surgiu O Máximo Divisor Comum freqüentador de círculos concêntricos, viciosos. Ofereceu-lhe, a ela, uma grandeza absoluta e reduziu-a a um denominador comum. Ele, Quociente, percebeu que com ela não formava mais um todo, uma unidade. Era o triângulo, tanto chamado amoroso. Desse problema ela era uma fração, a mais ordinária. Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade e tudo que era espúrio passou a ser moralidade como aliás em qualquer sociedade.
Poema extraído do livro Tempo e Contratempo, Edições O Cruzeiro - Rio de Janeiro, 1954, página sem número, publicado com o pseudónimo de Vão Gogo. Veja a adaptação feita por alunos brasileiros e inspire-se:
O texto do poema e do vídeo, como é lógico, está em portugês do Brasil.
Albert Camus O Estrangeiro Para assinalar o 50º aniversário da morte do Nobel da Literatura em 1957,a Biblioteca recorda um dos romances mais famosos de Albert Camus. Aproveite para ler ou reler. Recomenda-se, também, o filme de 1967, do realizador italiano Luchino Visconti, baseado em L' étranger:
Vale a pena ler o artigo publicado no Jornal Público:
http://dunazulx.spaces.live.com/blog/cns!E3F29B1545515506!4681.entry. Leia a polémica e esclareça-se. A BE não tem , para já, posição "oficial" sobre o tema,por isso a opinião aqui defendida é da responsabilidade da professora bibliotecária: só o Acordo pode salvar a sobrevivência da língua portuguesa no mundo. Percam-se umas consoantes e uns acentos , mas conserve-se uma língua. Claro que , numa primeira fase, vai haver reacções, confusões e convulsões, mas isso é inevitável. Informe-se e não discorde só por comodismo.